Blog de Andréa Faria

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Nota de Leitura: EAD na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Elizabeth B. Almeida


A EAD vem sendo propagada como uma alternativa com condições de atender de forma eficaz a grande demanda por educação formal e por educação continuada de nosso país, pois "abriria" possibilidade para aqueles que não puderam freqüentar a escola, além de propiciar permanente atualização dos conhecimentos - produzidos cada vez mais rapidamente. Um dos principais recursos que a EAD utiliza é a Internet, que se torna cada vez mais acessível à sociedade. Ela possibilita algo que deve ser perseguido quando trabalhamos com EAD, que é a interação rápida entre alunos-professores e alunos-alunos. Mas ao pensar em tecnologia é necessário cuidar para não usá-la a qualquer custo, mas questionar, sobretudo, os papéis de professor e de aluno, pois corre-se o risco de confundir o processo pedagógico de ambientação on-line com o mero adestramento técnico-operacional. Considerar apto e ambientado um aluno apenas porque sabe clicar corretamente em diversas áreas é não compreender o que realmente importa num processo de educação. Segundo a autora, “participar de um curso à distância em ambientes digitais e colaborativos de aprendizagem significa mergulhar em um mundo virtual cuja comunicação se dá essencialmente pela leitura e interpretação de materiais didáticos textuais e hipertextuais, pela leitura da escrita do pensamento do outro, pela expressão do próprio pensamento por meio da escrita. Significa conviver com a diversidade e a singularidade, trocar idéias e experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma ecologia da informação, na qual valores, motivações, hábitos e práticas são compartilhados.” Tudo isso me leva a refletir sobre as imensas possibilidades das tecnologias que, hoje, independentemente da modalidade de ensino (presencial ou não), são capazes de nos levar a novas formas de conhecer, de fazer, de aprender e, quem sabe, de construir uma civilização sem tantas distâncias. A meu ver, esse é o desafio para qualquer forma de educação.

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